A Estética Periodontal é uma das especialidades da Odontologia Estética que é cada vez mais buscada pelos pacientes.
Sua eficiência está intimamente ligada ao uso de técnicas minuciosas de análise do tecido periodontal, sendo o uso da Tomografia crucial nesse contexto clínico.
Por isso, confira hoje como você pode tirar o proveito máximo dessa poderosa união na sua rotina clínica!
O que é a Estética Periodontal?
Desde meados de 1970, o uso de técnicas cirúrgicas periodontais com objetivos estéticos já vem sendo realizadas.
Com o avanço acelerado da tecnologia aplicada à odontologia, com equipamentos altamente capazes, softwares integrados e capacidade de planejamento digital, novos procedimentos foram criados para melhorar a estética dentofacial.
Cada paciente é único e, após a avaliação de sua saúde periodontal, com o auxílio de equipamentos radiológicos modernos e conforme sua expectativa, pode-se decidir por alguns procedimentos cirúrgicos para corrigir o sorriso gengival como:
Gengivectomia
Cirurgias estéticas ao redor do contorno dos dentes.
Gengivoplastia
Cirurgias estéticas relacionadas ao excesso ou hipertrofia de tecido gengival (como o sorriso gengival).
Classificações do tecido gengival
A classificação do tecido gengival do paciente é fundamental para o sucesso de qualquer solução terapêutica na odontologia estética, mas não há ainda consenso nesse tema.
Isso ocorre porque ainda perduram dúvidas sobre quais seriam as medidas exatas que definiriam a gengiva fina e espessa.
Outro fator determinante no tratamento periodontal é o biotipo gengival, que acaba por definir a espessura do tecido periodontal a ser alvo de procedimentos de cobertura radicular e implantes, por exemplo.
Por isso, para efeito de referência em sua prática clínica, reunimos as métricas para classificações do tecido gengival mais utilizadas atualmente:
Estudos e suas respectivas classificações para o tecido gengival.
Estudos |
Biotipo fino |
Biotipo espesso |
Kan JY e col.4 |
≤1 mm |
>1 mm |
Claffey N e Shanley D.5 |
≤1,5 mm |
≥2 mm |
Egreja AM e col.6 |
<1 mm |
>1 mm |
Vale destacar que variações na arquitetura dos tecidos periodontais tanto moles quanto ósseos de cada paciente podem influenciar o tipo de resposta aos procedimentos estéticos.
Tecidos finos costumam apresentar propensão alta a retração gengival, deiscência e fenestração – além de apresentarem menor resistência a traumas e, portanto, maior imprevisibilidade clínica.
Tecidos espessos, por outro lado, apresentam maior resistência a traumas e consequente ganho em previsibilidade de cicatrização pós-tratamento.
Como medir a espessura gengival?
Usualmente, a mensuração da espessura gengival pode ser feita através da transparência à sondagem ou por meio da técnica de sondagem transgengival.
Entretanto, ambas as técnicas possuem limitações: aquela é caracterizada pelo desconforto e dor causada ao paciente, essa, por distorções ocasionadas pelo posicionamento inadequado da lima.
Por isso, muitos autores recomendam o uso da tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT) para uma avaliação extremamente precisa (chegando a acurácia de 0,1 mm de espessura do tecido mole).
Tomografia Computadorizada (CBCT)
Por meio da tomografia computadorizada, os problemas das radiografias convencionais como a distorção e sobreposição são totalmente evitados.
Além disso, as imagens CBCT oferecem um exame tridimensional, com imagens detalhadas e altamente precisas.
Dessa forma, é possível trabalhar com as vantagens da Tomografia Computadorizada nos tratamentos periodontais, contando com informações riquíssimas como morfologia óssea, achados patológicos e anatomia.
Ao lado da Tomografia CBCT, avaliar as estruturas do periodonto vira uma tarefa fácil, e o cirurgião-dentista pode facilmente medir:
- Distância entre a margem gengival e a junção amelo-cementária;
- Distância entre junção amelo-cementária à crista óssea alveolar;
- Distância entre a margem gengival e a crista óssea alveolar;
- Espessura da mucosa vestibular e palatina/lingual;
- Espessura óssea cervical.
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