O diagnóstico por imagem é fundamental para a Odontologia e evoluiu muito nos últimos anos, com equipamentos cada vez mais modernos e eficientes. Conheça um pouco mais sobre essa evolução a partir do nosso blog, continue lendo!
Os primeiros equipamentos utilizados para a realização de radiografias era bem semelhante ao utilizado por Röntgen: eles produziam raios x através de um tubo de raios catódicos que não tinha sido projetado para este fim. Exatamente por isso, eram pouco estáveis e não permitiam reprodutibilidade, tampouco tinham qualquer tipo de proteção ou direcionamento dos raios x que eram produzidos.
Para que o diagnóstico por imagem fosse de fato aceito e se consolidasse, era fundamental desenvolver equipamentos e técnicas que possibilitassem a padronização e reprodução dos exames, conhecendo e controlando parâmetros como tensão do tubo, corrente aplicada, tempo de exposição e distância tubo-paciente, por exemplo.
Sabe-se que a qualidade do feixe de raios x é essencial para a boa qualidade de imagem e para o contraste radiográfico, fator crucial para a visualização da imagem. Por isso, quanto mais denso for o local a ser radiografado, maior deverá ser a qualidade do feixe de raios x utilizado. Além disso, quanto menor o tempo do exame, melhor a qualidade da imagem, pois a possibilidade do paciente se mexer diminui.
Em 1904 foram desenvolvidos os primeiros phantoms, que permitem obter imagens de raios X reais como num paciente. O uso dos phantoms fornece até mesmo estruturas de guia menores, o que é impossível com um esqueleto de plástico. Seu objetivo é testar a qualidade da imagem, evitando as exposições humanas.
O primeiro estudo publicado sobre o raio x foi desenvolvido por Kienböck em 1907. Ele propôs a classificação qualitativa dos raios X, com relação a sua penetrabilidade no tecido humano, ou seja, a qualidade dos feixes liberados pela máquina. Também em 1907 foram produzidos os primeiros negatoscópios.
Há também outros componentes que são de fundamental importância para o processo de formação da imagem, como os colimadores e a grade antidifusora. A colimação do feixe de raios X é o que permite limitar a área de interesse radiográfico, enquanto a grade antidifusora reduz a radiação espalhada que chega ao receptor de imagem.
O equipamento de tomografia computadorizada foi desenvolvido por Godfrey Hounsfield e Alan Cormack, no início dos anos 70 e foi uma revolução tão grande para a medicina da época, que lhes proporcionou o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 1979.
A possibilidade de realizar cortes transversais do corpo e uma melhor visualização dos órgãos e tecidos era simplesmente incrível, além de ampliar o conhecimento acerca das estruturas e as possibilidades diagnósticas!
Em comparação a uma radiografia convencional e 2D, o potencial do exame de tomografia computadorizada em prover informações complementares é muito superior.
Na década de 1980, os equipamentos de radiodiagnóstico, entre eles os equipamentos de tomografia, alcançaram níveis elevados de qualidade e segurança, o que permitiu que os exames se tornassem cada vez mais rápidos e precisos, aliando a tecnologia a conforto e segurança para pacientes e profissionais. Desde então, a tecnologia evoluiu rapidamente e os equipamentos se tornam cada vez mais modernos.
A aquisição de imagens tomográficas é um grande marco para a Radiologia e para os diagnósticos odontológicos!
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