Pacientes com maxilas atróficas em busca de reabilitações são muito comuns na rotina clínica, e muitas vezes acabam sendo um grande desafio para o cirurgião-dentista.
Para resolver esse desafio, a imaginologia é uma ferramenta de ouro, sendo fundamental para o profissional efetivar a reabilitação com implantes de forma segura, eficiente e muito precisa, conquistando o sucesso do tratamento.
Afinal, você sabe como a imaginologia pode te auxiliar na reconstrução de maxilas atróficas e contribuir para resultados de excelência?
Pensando nisso, preparamos esse blog com tudo o que você precisa saber sobre o assunto! Confira:
- Maxilas Atróficas: Um grande desafio para a Implantodontia
- Maxilas Atróficas: Como a Imaginologia pode me auxiliar?
- Reabilite com sucesso os seus pacientes de maxila atrófica com a tecnologia exclusiva da vatech!
Maxila Atrófica: Um grande desafio para a Implantodontia
A maxila atrófica representa um desafio significativo para a reabilitação oral com implantes, caracterizando-se pela perda substancial de volume ósseo na região maxilar, prejudicando a ancoragem e estabilidade dos implantes.
Entretanto, essa condição pode estar relacionada a diversos fatores fisiológicos, como:
- Perda total ou parcial dos dentes posteriores é uma condição comum na odontologia;
- Diminuição inicial da largura óssea à custa da lâmina óssea vestibular;
- Após a exodontia, o osso alveolar sofre uma atrofia que pode variar de 2,5 mm a 7 mm de altura e até 30 mm de largura;
- Aproximadamente 40% da população adulta sofre com ausência de pelo menos um dente posterior;
- Pneumatização do seio maxilar;
- Problemas periodontais.
Assim, a localização expandida dos seios maxilares em resposta à atrofia maxilar é outro desafio comum.
Esse fenômeno reduz ainda mais o espaço disponível para a colocação dos implantes, exigindo frequentemente abordagens específicas, como a elevação do seio maxilar, para criar um ambiente adequado para os procedimentos implantares.
Além disso, a atrofia maxilar pode alterar a posição relativa de estruturas vitais, como nervos alveolares inferiores, aumentando o risco de lesões durante a cirurgia.
A proximidade aumentada entre implantes e estruturas críticas destaca a necessidade de uma cuidadosa avaliação para evitar complicações.
A estética também é um ponto de preocupação, uma vez que a perda de volume ósseo pode resultar em defeitos periodontais e uma aparência facial envelhecida.
Assim, os riscos de complicações durante a cirurgia de implantes em maxilas atróficas são ampliados devido à falta de osso adequado e às características anatômicas alteradas.
A possibilidade de falha na integração do implante (osseointegração) e o aumento do risco de infecções destacam a importância de uma abordagem cautelosa e da utilização de tecnologias avançadas, como a tomografia computadorizada, para uma análise detalhada da anatomia e um planejamento preciso.
Maxilas Atróficas: Como a Imaginologia pode me auxiliar?
O planejamento de cirurgias de implantes dentários com o auxílio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada (TC), representa um avanço significativo na odontologia, proporcionando aos profissionais informações detalhadas para a execução precisa e segura desses procedimentos.
Confira os benefícios que os exames de imagem conferem na reconstrução de maxilas atróficas:
1- Avaliação Tridimensional da Anatomia:
A tomografia computadorizada oferece uma visão tridimensional da maxila e mandíbula, permitindo uma avaliação mais abrangente da anatomia bucomaxilofacial.
Isso inclui a identificação precisa da densidade óssea, a localização de estruturas anatômicas críticas, como nervos e seios maxilares, e a avaliação de qualquer atrofia ou irregularidade no osso.
2- Quantificação de Volume Ósseo:
A análise quantitativa do volume ósseo disponível é fundamental para determinar a viabilidade e o sucesso do procedimento de implante.
Assim a tomografia possibilita medir com precisão a quantidade de osso disponível em diferentes regiões, orientando o profissional na escolha do tamanho e do tipo de implante mais adequado.
Consequentemente, essa análise é essencial para quantificar a necessidade de enxertia, uma vez que a escassez de osso na maxila atrófica muitas vezes demanda a aplicação de técnicas de enxerto ósseo.
3- Análise de ganho ósseo pós enxertia
Após a realização da enxertia, a tomografia computadorizada (TC) desempenha um papel crucial ao permitir a quantificação precisa de osso ganho durante o processo de cicatrização.
Nesse sentido, essa avaliação detalhada é essencial para monitorar o sucesso da enxertia óssea e ajustar estratégias de tratamento conforme necessário.
4- Simulação Virtual:
Com a tecnologia de visualização tridimensional, os profissionais podem realizar simulações virtuais da cirurgia de implante.
Nesses casos, posicionando os implantes de forma virtual na imagem da tomografia, permitindo avaliar a posição ideal em relação à anatomia circundante antes mesmo da cirurgia real.
5- Identificação de Complicações Potenciais:
A tecnologia ajuda a prever e evitar complicações durante a cirurgia, como a proximidade a nervos ou a presença de estruturas anômalas.
Dessa forma, contribuindo para a redução de riscos intraoperatórios e melhora a segurança do paciente.
6- Planejamento Guiado por Imagem:
A tecnologia de guia cirúrgico baseado em imagens permite a criação de guias cirúrgicos personalizados com base nas informações obtidas pela tomografia.
Ou seja, esses guias facilitam a execução precisa do procedimento, orientando a perfuração para a colocação dos implantes de acordo com o planejamento prévio.
7- Minimização de Riscos e Tempo Cirúrgico:
Com um planejamento detalhado, os profissionais podem minimizar o tempo cirúrgico e reduzir os riscos associados aos procedimentos de implante.
Assim, a recuperação será mais rápida para o paciente e melhora a eficiência do processo como um todo.
Reabilite com sucesso os seus pacientes de maxila atrófica com a tecnologia exclusiva da vatech!
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